sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Reflexão



“ Eu tenho que rever muitos conceitos e refletir sobre muitas ações”, este foi o pensamento que
ficou na minha cabeça durante os quase 5 minutos deste vídeo, durante o dia a dia as pessoas estão
muito ocupadas consigo mesmas, e não por mal, mas ás vezes acabam esquecendo o real valor das
coisas, da pessoa ao seu lado, encarando os problemas como se fossem algo imenso, por mais que
ás vezes sejam algo simples.


Às vezes esquecemos que não estamos sozinhos no mundo, que o que não queremos ou
não aproveitamos é o maior presente que alguém pode ganhar, ou que alguém nunca teve a
oportunidade de ter, que poderíamos rir da maioria de nossos problemas se estivéssemos na
situação de muitos, que por muitas vezes são esquecidos.


Nossos problemas por menores e mais insignificantes que sejam ao serem olhados por nossos
olhos se tornam imensos, é hora de nos conscientizar, abrir nossos olhos para a realidade global e
social e olhar para o próximo, ao invés de cuidarmos apenas de nossas necessidades ignorantes.


Postado por: Pedro

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Espelho - SNJ (Somo Nós a Justiça)


OUÇA, REFLITA, PENSE E EVOLUA 





Vinicius

A sociedade zumbi



       Até que ponto nossos valores e desejos são realmente nossos? Até que ponto nossa própria consciência e sensibilidade criam nossos planos e desejos, valores e razões para a nossa existência? Somos bombardeados com valores impostos, pelo inconsciente e pelo emocional pelo instinto de disputa ou pela insegurança social. Por acaso somos imunes ao assédio de televisão, rádio, internet, jornais, revistas usados para criar desejos e influenciar o comportamento e a mentalidade humana?
O que realmente nos aliena é a mídia, que constrói um estilo de vida perfeita que as pessoas acatam e a sociedade aceita.
       É preciso se questionar para perceber como reproduzimos os comportamentos sociais nas nossas relações pessoais, em nossos valores, desejos e objetivos de vida. E o quanto perdemos com isso, no turbilhão de sentimentos em conflito, na adaptação da consciência,e nas relações com o mundo.

Vinicius 

E se fosse ao contrário, poderia ser apenas por um minuto?

Consciência social é a forma na qual o homem lida com as regras que regem a sua vida e é o que organiza e dá sentido ao que é vivido coletivamente, ou seja, organizando e dando sentido à vida social ou ao viver em sociedade. 
Na teoria é assim, agora na prática é muito diferente. Porque vivemos em uma sociedade muito individualista e o imediatismo está cada vez mais presente, como podemos observar nesse vídeo as pessoas não acreditam que uma cadeira de rodas está estacionada em um lugar “impróprio”, pois existem lugares específicos para cadeirantes e idosos na maioria dos estacionamentos. Mas quem respeita esses lugares? Que teoricamente seria apenas para essas pessoas com limitações. 
Muitos dizem: - Ah, é só por um minuto. Mas e se fosse ao contrário? É o que o vídeo mostra, procurando de alguma forma passar para as pessoas que consciência social é o pensamento sociável, o pensar no outro, não só em você mesmo. 


Vinicius 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Protestos, detenções e nada resolvido


Recentemente, em Nova York, ocorreram algumas manifestações como a de “Ocupe Wall Street”, na qual estes manifestantes protestavam contra a “ganância empresarial”, ou seja, contra sistema financeiro dos EUA e exigiam que os empresários gerassem mais empregos e que o governo desse garantias sociais para o povo, afinal, o número de desemprego estava aumentando, na qual até o final de setembro se manteve alta.
 Mesmo que este protesto tenha ligações políticas contra um sistema fraco, é um dever do povo pedir que seus direitos sejam feitos na prática e a meu ver, este é o único modo de conseguirmos o que queremos, através de manifestações. Estou falando de manifestação pacífica e não de quebra pau, onde um grupo de policiais atacam os manifestantes e os mesmos revidam, ou vice e versa. 
Escrevi este texto, para relatar outra manifestação que ocorrera, diferentemente da descrita anterior.
 Talvez você não lembre, mas recentemente, em diversos distritos de Londres, tivemos vários protestos, inclusive havendo saques, depredações, incêndios em automóveis e incêndios contra estabelecimentos comerciais, de grande ou de pequeno porte, sem fazer distinção.



São muitos analistas que, vivendo dentro da ideologia dominante, ou seja, da classe rica que, centram os seus trabalhos e artigos em condenar a violência provocada, reduzindo a um simples “problema violento”.
Porém , outros analistas procuram tentar entender as causas que provocaram estas revoltas e pesquisam mais a fundo.
 De acordo com os manifestantes que procederam com esse movimento, este protesto iniciou após uma manifestação política realizada no dia 6 de agosto de 2011 contra o assassinato de Mark Duggan, que fora morto por policiais.
Manifestantes informaram que Mark era uma pessoa de boa índole, adorava cuidar dos filhos e não tinha envolvimento com o crime.
Mas há também uma controvérsia nas informações, na qual a polícia informou que Mark Duggan tinha envolvimento com atividades ilegais e, que estava sob vigilância já a alguns dias que, quando fora abordado dentro de um taxi, ele reagiu e ocorreu a troca de tiros.
Políticos e especialistas que tentaram explicar, através de teorias alternativas, os motivos da revolta davam suas versões culpando as patologias dos desordeiros, bem como faltando valores morais e eram inerentes criminais.
 Segundo o site New Scientist, estas teorias traduzem uma solução conveniente. “A curto prazo, não tente argumentar com os manifestantes, mas use uma vara grande para reprimi-los; a longo prazo, olhar para a doença dentro de suas comunidades que os transformou em bestas amoral.”, ou seja, a abordagem de culpar as patologias dos manifestantes, a curto prazo, pode servir o interesse dos que têm autoridade, porém a longo prazo, é pouco provável que esta solução funcione. Isto só deixa a questão de quais comunidades são disfuncionais e de que maneira.
 Pelo que conseguimos pesquisar, para os manifestantes, o assunto é muito mais sério, pois há numerosos relatos de que o governo simplesmente “despreza as raízes sociais do problema”, gerando assim, um desconforto para com a sociedade. Manifestavam suas frases como “Queremos reconhecimento” e “Não nos escutam, apenas nos reprimem”.
 “As pessoas não devem duvidar de que faremos tudo para repor a ordem nas ruas”. (DAVID CAMERON, primeiro ministro do Reino Unido) que classificou os manifestantes de “doentes”. Houve registros de saques, embates entre manifestantes e policiais, e de objetos públicos, como lixeiras incendiadas.
 Analisando esta situação, os dois lados se defendem como podem, defendendo o que é de seu interesse. Mesmo que um dos lados esteja errado, no qual acredito que não existe certo e errado, nem verdadeiro ou falso.
 Acredito que os governos e suas entidades dêem uma olhada para a sociedade e veja o motivo de suas manifestações, pois ninguém sai a toa para protestar por algo, caso isto não esteja o incomodando.

Postador por: Wagner

O "MONSTRO"

Não acho certo o termo “monstro” para nos referirmos a um ser humano, mas a mídia parece adorar este termo, principalmente quando acontecem casos extremos de violências envolvendo mortes.
É com o título de “O monstro mora ao lado” que a revista VEJA, com edição de 13 de abril de 2011, publicou. Após a revista chamar a minha atenção pela capa vermelha e com este título, me deparei com algo que já tinha visto e que isto seria muito familiar.
A uns dez anos antes, Sandro fez alguns reféns em um ônibus no Rio de Janeiro, no qual foi passado ao vivo para a televisão e a multidão estava um tanto eufórica enquanto ocorria este fato. “Foi uma das ocorrências de violência no Rio de Janeiro mais midiáticas que me lembro”, conta o ex-capitão do Batalhão de operações especiais (BOPE), da polícia militar.
Estou fazendo este link com o seqüestro do ônibus 147, para voltar a um único ponto. A influência da mídia.
A mídia pode nos transformar em “monstros” a qualquer momento bem como pode fazer o contrário, caso esta seja de interesse dos “comandantes da mídia”.
Não estou dizendo que o que Wellington fez tem justificativa e muito menos estou aqui para julgá-lo. Claro, vocês podem pensar o seguinte, “ Ahh, mas o Wagner não estava por perto e caso estivesse, talvez faria o mesmo”.
Seria possível que eu fizesse “justiça com as próprias mãos” antigamente, ja que eu era influenciado pelas mídias facilmente, porém hoje em dia, eu tenho outro pensamento sobre o mundo e acredito que a grande maioria de quem faz social também esteja.
 “[...] em uma escola no Rio foi urdido por uma mente doentia que pretendia “jogar um avião contra o Cristo Redentor”
[...] um dos alunos suplicou ao matador que poupasse sua vida: “Não me mata pelo amor de Deus”. E ouviu do assassino “Fica tranqüilo [...]”
Estes foram os passo a passo que, infelizmente Wellington fez e a mídia adorou exaltar o que ele era. Destaquei em negrito, para ver como podemos chamar um sujeito.
Segundo informações, Wellington sofria de esquizofrenia e poderia ter sofrido bullying em sua infância, conforme destaquei abaixo.
[...] ele preferiu percorrer 33 quilômetros para transformar em palco da sua carnificina, o colégio em que havia estudado – e do qual não guardava boas recordações. [...] não tinha amigos e era alvo de piadas e humilhações na classe.


As condições ambientais que moldaram Wellington estão ai, e resultarão em várias outras tragédias, banais ou não, certamente veremos mais vezes o termo “monstro” publicado pelos jornais, revistas, rádios e televisões. 

Postado por: Wagner